A Verdadeira História de Jesus
Forma:**** Conteudo:****
E.P.Sanders, professor americano de Teologia e especialista em Paulo e em Judaísmo, publicou há uns anos o livro "The Historical Figure of Jesus", título portanto mal traduzido em 2004 para o português na Editorial Notícias.
E o que é isto? é uma óptima janela sobre a Palestina de há 2000 anos, escrita e muito bem por quem sabe. Teses fantasistas de guerrilheiros, paixões ardentes e visitas de extra-terrestres, aqui não há. Aliás o livro é "discreto" e pretende ter seriedade na abordagem de Jesus Cristo enquanto figura histórica. E consegue-o admirávelmente, com bastante erudição mas sem qualquer problema de acessibilidade. É todo o livro uma lição de história antiga e sobre a génese dos cristianismos e a evolução do judaísmo daqueles tempos. Onde pode afirma, onde não pode deduz, onde não consegue deduzir não arrisca. Opta por não afrontar nem inventar, e a meu ver bem.
Sobre a Ressurreição, o "nó" do cristianismo e a chave de uma fé, não diz que sim nem que não, como óbviamente não podia dizer. Confirma sim que ela foi afiançada desde muito cedo, e que desde cedo constituiu a linha divisória que separava os cristãos de todas as restantes crenças. Linha que lentamente foi prendendo mais e mais gente, "gentios", até aos dias de hoje.
E.P.Sanders, professor americano de Teologia e especialista em Paulo e em Judaísmo, publicou há uns anos o livro "The Historical Figure of Jesus", título portanto mal traduzido em 2004 para o português na Editorial Notícias.
E o que é isto? é uma óptima janela sobre a Palestina de há 2000 anos, escrita e muito bem por quem sabe. Teses fantasistas de guerrilheiros, paixões ardentes e visitas de extra-terrestres, aqui não há. Aliás o livro é "discreto" e pretende ter seriedade na abordagem de Jesus Cristo enquanto figura histórica. E consegue-o admirávelmente, com bastante erudição mas sem qualquer problema de acessibilidade. É todo o livro uma lição de história antiga e sobre a génese dos cristianismos e a evolução do judaísmo daqueles tempos. Onde pode afirma, onde não pode deduz, onde não consegue deduzir não arrisca. Opta por não afrontar nem inventar, e a meu ver bem.
Sobre a Ressurreição, o "nó" do cristianismo e a chave de uma fé, não diz que sim nem que não, como óbviamente não podia dizer. Confirma sim que ela foi afiançada desde muito cedo, e que desde cedo constituiu a linha divisória que separava os cristãos de todas as restantes crenças. Linha que lentamente foi prendendo mais e mais gente, "gentios", até aos dias de hoje.
2 Comentário(s):
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